McLaren estuda deixar a Fórmula E
- Bianca Emisa
- 24 de abr.
- 2 min de leitura
Mudança estratégica da fabricante britânica pode tirar a equipe do grid elétrico ao fim da era Gen3, em meio a negociações por novos rumos e investimentos , apontam rumores
Por Bianca Emisa,
Segundo a imprensa britânica, Zak Brown já teria sinalizado internamente que a equipe deixará a categoria elétrica, ao fim da temporada 2025-26, para priorizar seus projetos na Fórmula 1, Mundial de Endurance e IndyCar. A possível saída ainda não é oficial, mas movimenta os bastidores e levanta incertezas sobre o futuro da operação liderada por Ian James.

Atualmente, a McLaren compete na Fórmula E como cliente da Nissan. A equipe foi formada em 2022, a partir da estrutura herdada da antiga Mercedes EQ, e desde então opera sob o nome NEOM McLaren Formula E. No entanto, o contrato de naming rights com a iniciativa saudita se encerra em 2026 e, como há poucas chances de renovação, cresce a necessidade de uma reestruturação profunda para que a operação permaneça ativa na categoria a partir da era Gen4.
Diante desse cenário, Ian James já se movimenta em busca de novos investidores e de um fabricante que possa garantir a continuidade do projeto. Fontes apontam que existem conversas em andamento com marcas interessadas em fornecer grupo motopropulsor para a próxima geração, entre elas Nissan, Porsche, Jaguar, Yamaha-Lola e Stellantis.
Ainda assim, James estaria determinado a preservar a base técnica e esportiva da equipe, mesmo que isso represente seguir adiante sem o respaldo direto da McLaren.
Nos bastidores, a possível saída da marca britânica estaria relacionada às limitações técnicas impostas pelo regulamento atual da Fórmula E, que restringe o desenvolvimento e reduz o diferencial entre os competidores. Zak Brown, por sua vez, teria preferência por projetos com maior liberdade de engenharia e apelo global. Como o programa no WEC, recentemente anunciado, que marcará o retorno da McLaren à classe principal de Le Mans a partir de 2027.
Além disso, a marca segue fortalecendo sua presença na IndyCar, onde busca vitórias e consistência no campeonato americano, ao mesmo tempo em que permanece como peça central no grid da Fórmula 1, com investimentos robustos em performance, infraestrutura e pilotos.
Mesmo sem um posicionamento oficial, o possível adeus à Fórmula E já começa a mobilizar o paddock. A equipe pode estar prestes a passar por mais uma grande transformação, como ocorreu nas transições de HWA para Mercedes e, depois, para
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