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BREAKING: FIA antecipa restrições para asas flexíveis e endurece regulamento já no GP da China

  • Foto do escritor: Bianca Emisa
    Bianca Emisa
  • 17 de mar.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 18 de mar.

Inicialmente previstas para o GP da Espanha, as novas diretrizes passam a valer em Xangai, impactando diretamente a aerodinâmica dos carros


Por Bianca Emisa,


Já no GP da Austrália, a FIA monitorou todas as equipes utilizando câmeras para observar a deflexão de cada componente. Embora todas tenham passado nos testes, a entidade decidiu endurecer as regras após analisar as imagens capturadas. Além de reforçar o controle sobre as asas dianteiras, a fiscalização foi estendida às asas traseiras. Com isso, a abertura do slot permitido na peça traseira será reduzida para apenas 0,5 mm, limitando sua flexibilidade e evitando possíveis interpretações criativas do regulamento.


Essa mudança pode impactar equipes que vinham explorando soluções aerodinâmicas para otimizar o desempenho em retas e curvas. Agora, os times precisarão se adaptar rapidamente antes da etapa em Xangai.

McLaren motiva restrições por possível "mini DRS" em sua asa traseira
McLaren motiva restrições por possível "mini DRS" em sua asa traseira

Motivações para a mudança


Para evitar brechas em 2025, a FIA atendeu a solicitações do paddock para revisar as regras após a McLaren ganhar destaque no campeonato de 2024 e conquistar o título. Durante a temporada, outras equipes, incluindo a Red Bull, levantaram suspeitas de que a McLaren estaria explorando uma brecha no regulamento para utilizar um possível "mini DRS" em sua asa traseira. Embora a prática fosse tecnicamente válida, gerou grande debate no paddock.


Como consequência, a FIA reavaliou o regulamento, considerando essas alegações e a insistência de algumas equipes ao longo da temporada. Inicialmente, as novas restrições seriam implementadas apenas no GP da Espanha, na metade do campeonato, mas, diante do avanço da McLaren, a entidade optou por antecipar a mudança para o GP da China.


"Conforme comunicado anteriormente, entre o final da temporada de 2024 e o início da temporada de 2025, a FIA exerceu a autoridade concedida pelo Artigo 3.15.1 do Regulamento Técnico para introduzir novos testes de carga-deflexão ou tornar mais rigorosos os já existentes para a asa dianteira (a partir do GP da Espanha), além da asa traseira superior e inferior."
"Após analisar as imagens das deformações da asa traseira, combinadas com as deflexões estáticas medidas na garagem da FIA em Melbourne, a entidade concluiu que existem fundamentos suficientes para a introdução de um teste mais rigoroso na asa traseira superior a partir do próximo GP da China", informou a FIA.

Com base nas descobertas do fim de semana em Melbourne, a entidade decidiu endurecer ainda mais as regras para a asa traseira em Xangai, acreditando que as equipes ainda poderiam explorar a flexão da peça além do pretendido. A largura máxima do vão entre o plano principal e o flap da asa traseira será reduzida de 2 mm para 0,5 mm quando submetida a 75 kg de carga vertical.


Anteriormente, a abertura do slot na asa traseira era de 2 mm, mas, a partir do GP da China, essa diferença será limitada a apenas 0,5 mm. Devido ao curto prazo para implementação, uma tolerância adicional de 0,25 mm será aplicada temporariamente.


O GP da China marcará o retorno do circuito de Xangai ao calendário da Fórmula 1 após cinco anos e servirá como um grande teste para as novas diretrizes da FIA.

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